terça-feira, 5 de maio de 2020

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 9º ANO

Língua Portuguesa – pipcbclinguaportuguesa.blogspot.com SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS Superintendência Regional de Ensino de Curvelo Acesse: pipcbccurvelo.blogspot.com Descritores e Gabarito 01 C D1 – Identificar o tema ou o sentido global de um texto. 02 B D2 – Localizar informações explícitas em um texto. 03 B D3 – Inferir informações implícitas em um texto. 04 D D5 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. 05 D D6 – Identificar o gênero de um texto. 06 A D7 – Identificar a função de textos de diferentes gêneros. 07 C D8 – Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não verbal. 08 D D28 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão. 09 C D11 – Reconhecer relações lógico-discursiva presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc. 10 B D23 – Identificar efeitos de ironia e humor em textos. 11 C D13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. 12 A D14 – Identificar a tese de um texto. 13 C D26 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. 14 B D15 – Estabelecer a relação entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade. 15 D D16 – Estabelecer a relação entre partes de um texto, a partir de mecanismos de concordância verbal e nominal. 16 B D20 – Reconhecer diferentes formas de abordar uma informação ao comparar textos que tratam do mesmo tema. 17 A .D19 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que compõem a narrativa. 18 B D21 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações. 19 C D10 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. 20 D D18 – Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema. 21 A D25 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de recursos ortográficos e morfossintáticos. 22 D D27 – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto. 23 C D12 – Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. Avaliação de Língua Portuguesa – 9º ano ______ Nome: _____________________________________________ Data: ____/____/_____ Leia o texto abaixo. CONSELHO (Adilson Bispo / Zé Roberto) “ Deixe de lado esse baixo astral Erga a cabeça enfrente o mal Que agindo assim será vital para o seu coração. É que em cada experiência se aprende uma lição Eu já sofri por amar assim Me dediquei mas foi tudo em vão Pra que se lamentar Se em sua vida pode encontrar Quem te ame com toda força e ardor Assim sucumbirá a dor (tem que lutar) Tem que lutar Não se deixe abater Só se entregar A quem te merecer Não estou dando nem vendendo Como o ditado diz O meu conselho é pra te ver feliz” Questão 01 A letra do samba tem como tema: (A) o baixo astral. (B) a dor. (C) o amor não correspondido. (D) a luta. Questão 02 Segundo o autor da letra: (A) ele nunca sofreu por amor. (B) na dor também se aprende uma lição. (C) a dor sucumbirá com outra decepção. (D) a luta só tem sentido se for por amor. Questão 03 O ditado popular a que se refere a letra do samba no verso 16 está corretamente reproduzido em: (A) “Mais vale um pássaro na mão que dois voando”. (B) “Se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia”. (C) “É na necessidade que se conhece o amigo”. (D) “Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe”. Língua Portuguesa – pipcbclinguaportuguesa.blogspot.com Leia o texto abaixo. CADERNOS DE JOÃO (…) Na última laje de cimento armado, os trabalhadores cantavam a nostalgia da terra ressecada. De um lado era a cidade grande: de outro, o mar sem jangadas. O mensageiro subiu e gritou: - Verdejou, pessoal! Num átimo, os trabalhadores largaram-se das redes, desceram em debandada, acertaram as contas e partiram. Parada a obra. Ao dia seguinte, o vigia solitário recolocou a tabuleta: “Precisa-se de operários”, enquanto o construtor, de braços cruzados, amaldiçoava a chuva que devia estar caindo no Nordeste. (Anibal Machado, Cadernos de João ) Questão 04 De acordo com o texto, a palavra “Verdejou” significa: (A) a saudade dos trabalhadores. (B) o mar sem jangadas. (C) a parada da obra. (D) a chuva caindo no Nordeste. Leia o texto abaixo. LIBERDADE É não depender de droga nenhuma pra viver. Você sabia que os remédios sem indicação médica, a cola de sapateiro, o álcool e o cigarro são as drogas mais consumidas no Brasil? São as mais comuns e, por isso mesmo, muito traiçoeiras. Porque o pior de toda droga nem é o risco de morte, é a certeza de uma vida de dependência. Quem ainda acredita que as drogas libertam, é candidato a escravo. Porque a outra palavra para liberdade é independência. Ministério da Saúde – Brasil: Governo Federal Questão 05 O gênero do texto acima é: (A) uma notícia. (B) um relato. (C) uma propaganda. (D) um anúncio publicitário. Questão 06 A finalidade do texto é (A) chamar a atenção para os malefícios da dependência química. (B) alertar as pessoas para o uso indevido de remédios. (C) informar sobre todos os tipos de drogas existentes. (D) buscar soluções para os usuários das drogas mais consumidas. Língua Portuguesa – pipcbclinguaportuguesa.blogspot.com Leia o texto abaixo. Questão 07 Segundo o texto, o motorista brasileiro: (A) respeita com naturalidade os sinais de trânsito. (B) interpreta com correção as placas de rua. (C) faz exatamente o oposto das regras fixadas. (D) segue em frente quando o guarda não está olhando. Questão 08 No texto ao lado, a última frase que sintetiza toda linguagem verbal e não verbal anterior, apresenta o seguinte vício de linguagem: (A) solecismo (desviar-se da norma culta na construção sintática). (B) pleonasmo (repetição desnecessária de uma ideia). (C) eco: (repetição de palavras terminadas pelo mesmo som). (D) ambiguidade (construir frase que apresente mais de um sentido). Leia o texto abaixo. O filho do alfaiate chega para o pai lá no fundo da loja e pergunta: – O terno marrom encolhe depois de lavado? – Por que você quer saber filho? – O freguês é quem quer saber. – Ele já experimentou? – Já. – Ficou largo ou apertado? – Largo. – Então diz que encolhe. (ZIRALDO, Novas anedotinhas do Bichinho da maçã. 15. ed. São Paulo:Melhoramentos, 2005. P. 22) Questão 09 Que valor semântico a palavra em destaque no último período do texto estabelece entre a oração anterior e a oração seguinte: (A) adição. (B) oposição. (C) conclusão. (D) explicação. Questão 10 O humor da anedota abaixo é gerado pelo seguinte fato: (A) o terno não ficou largo no cliente. (B) a resposta do pai ser oposta a do cliente. (C) a cor do terno interferir na lavagem do mesmo. (D) o filho não conhecer sobre as mercadorias da loja. Língua Portuguesa – pipcbclinguaportuguesa.blogspot.com Leia o texto abaixo O MITO DO AUTOMÓVEL O automóvel é o símbolo máximo das sociedades modernas. A demanda de automóveis teve um aumento tão rápido que em apenas algumas décadas transformou a indústria automobilística num dos motores da economia de num dos motores da economia de mercado. Mas isso ocorreu porque os carros satisfazem inúmeras necessidades, anseios e fantasias dos homens e das mulheres de hoje – em especial o sonho da liberdade de movimentos. Qual será o futuro desse fruto do casamento do sonho com a técnica? Não corremos talvez o risco de ver nossa liberdade de possuir um carro vir a transformar-se em escravidão a esse mesmo carro? (Correio da UNESCO. Fundação Getúlio Vargas). Questão 11 Ao empregar o verbo na primeira pessoa do plural em “Não corremos talvez o risco de...” o autor do texto refere-se: (A) a ele mesmo e mais uma pessoa. (B) a apenas ele mesmo. (C) a ele e a todos da sociedade moderna. (D) às pessoas que integram a sociedade moderna. Leia o texto abaixo. TREM DAS ONZE (Adoniran Barbosa) Não posso ficar nem mais um minuto com você Sinto muito amor, mas não pode ser Moro em Jaçanã, Se eu perder esse trem Que sai agora às onze horas Só amanhã de manhã. Além disso, mulher Tem outra coisa, Minha mãe não dorme Enquanto eu não chegar, Sou filho único Tenho minha casa para olhar E eu não posso ficar. Questão 12 Ao longo da letra da música, o autor lista uma série de argumentos para sustentar uma determinada tese, essa tese refere-se: (A) ao fato de não poder ficar nem mais um minuto com a namorada. (B) ao fato de o trem sair às 11h. (C) ao fato de ter de dormir fora de casa. (D) ao fato de a mãe do rapaz não dormir enquanto ele não chegar. Questão 13 Das afirmativas abaixo, qual apresenta um argumento utilizado pelo autor da música: (A) Ele mora em uma cidade vizinha. (B) O trem só passa uma vez por dia. (C) Ele precisa chegar em casa para que sua mãe durma. (D) Ele não tem pai e precisa olhar a casa. Língua Portuguesa – pipcbclinguaportuguesa.blogspot.com Leia o texto abaixo. A LÍNGUA DE AVATAR […] Em Avatar, o artifício mais engenhoso fica por conta do idioma concebido pelo linguista Paul Frommer para o planeta Pandora, palco dos conflitos entre humanos e os seres da raça Na’vi. Em 2005, Cameron entregou a Frommer, então chefe do departamento de Linguística da University of Southern California, um roteiro que continha, entre outras coisas, 30 termos do que viria a ser a língua fictícia – em sua maioria nomes de personagens e animais – cuja sonoridade assemelhava-se à das línguas polinésias. A partir disso, o linguista criou um vocabulário alienígena composto por mil palavras, com estruturas sintáticas e morfológicas emprestadas de diversas línguas, com preferência pelas mais exóticas, como o persa e algumas africanas. Questão 14 No texto a expressão em destaque pode ser substituída pelo termo: A) Avatar. B) Pandora. C) Na’vi. D) Califórnia. Leia o trecho abaixo. “O casal chegou à noite. Estavam cansados da viagem; ela, grávida, não se sentia bem. Foram procurar um lugar onde passar a noite. Hotel, hospedaria, qualquer coisa serviria, desde que não fosse muito caro.” [...] Questão 15 Na oração em destaque, a omissão do acento indicador de crase altera o sentido. Tal fato também ocorre em: (A) Entreguei vários livros à sua professora. (B) Corri até à varanda para ver a banda passar. (C) Matheus assistiu à minha apresentação. (D) Saíram às duas. Leia os textos abaixo. Questão 16 De acordo com a leitura desses textos, é possível concluir em relação ao tema que: (A) apresentam um desejo de encontrar um novo amor que está distante. (B) exprimem a ansiedade pelo reencontro com a pessoa amada. (C) ambos não têm boas notícias da pessoa amada que está longe. (D) exprimem o sofrimento de pessoas que não têm o amor correspondido. Texto I Sempre procurando, mas ela não vem E esse aperto no fundo do peito Desses que o sujeito não pode aguentar Ah! Esse aperto aumenta meu desejo E não vejo a hora de poder lhe falar. Targino Gondim, Manuca, Raimundinho do Adordeon. In Gilberto Gil. CD Eu, tu eles. Texto II Ai eu, coitada, como vivo em gram cuidado Por meu amigo que tarda e nom vejo! Muito me tarda O meu amigo da Guarda! Dom Sancho I. In Elsa Gonçalves. A lírica galego-portuguesa. Lisboa, Comunicação, 1983. Língua Portuguesa – pipcbclinguaportuguesa.blogspot.com Leia o texto abaixo. O QUE DIZEM AS CAMISETAS (Fragmento) Apareceram tantas camisetas com inscrições, que a gente estranha ao deparar com uma que não tem nada escrito. – Que é que ele está anunciando? – indagou o cabo eleitoral, apreensivo. – Será que faz propaganda do voto em branco? Devia ser proibido! – O cidadão é livre de usar a camiseta que quiser – ponderou um senhor moderado. – Em tempo de eleição, nunca – retrucou o outro. – Ou o cidadão manifesta sua preferência política ou é um sabotador do processo de abertura democrática. – O voto é secreto. – É secreto, mas a camiseta não é, muito pelo contrário. Ainda há gente neste país que não assume a sua responsabilidade cívica, se esconde feito avestruz e... – Ah, pelo que vejo o amigo não aprova as pessoas que gostam de usar uma camiseta limpinha, sem inscrição, na cor natural em que saiu da fábrica. (...). DRUMMOND, Carlos. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, p. 38-40. Questão 17 O conflito em torno do qual se desenvolveu a narrativa foi o fato de: (A) alguém aparecer com uma camiseta sem nenhuma inscrição. (B) muitas pessoas não assumirem sua responsabilidade cívica. (C) um senhor comentar que o cidadão goza de total liberdade. (D) alguém comentar que a camiseta, ao contrário do voto, não é secreta. Leia o texto abaixo. BOA AÇÃO (...) De repente, zapt, a cusparada veio lá do alto do edifício e varreu-lhe o braço direito que nem onda de ressaca. Horror, nojo, revolta: no meio das três sensações, o triste consolo de não ter sido no rosto, nem mesmo no vestido. Como limpar “aquilo” sem se sujar mais? Teve ímpeto de atravessar a rua, a praia, meter-se de ponta cabeça no mar. Depois veio a ideia de entrar no primeiro edifício, apertar a primeira campainha, rogar em pranto à dona da casa: “Me salve desta imundície!” ANDRADE, Carlos Drummond de. Boa ação. In: Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: José Olympio, 1971. Questão 18 O uso das aspas no trecho “Me salve desta imundície!” revela: (A) a revolta pela situação vivida. (B) a intenção de fala do personagem. (C) o destaque dado a palavras do texto. (D) o estranhamento da personagem diante do fato. Questão 19 A opinião do autor em relação ao fato comentado está em: (A) “... a cusparada veio lá do alto do edifício...” (B) “... não ter sido no rosto, nem mesmo no vestido...” (C) “... varreu-lhe o braço direito que nem onda de ressaca.” (D) “... apertar a primeira campainha...” Língua Portuguesa – pipcbclinguaportuguesa.blogspot.com Leia os textos abaixo. Texto I MONTE CASTELO Ainda que eu falasse a língua dos homens E falasse a língua dos anjos, Sem amor, eu nada seria. É só o amor, é só o amor Que conhece o que é verdade; O amor é bom, não quer o mal, Não sente inveja ou se envaidece. Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer. Ainda que eu falasse a língua dos homens E falasse a língua dos anjos, Sem amor eu nada seria. É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente; É um não contentar-se de contente; É cuidar que se ganha em se perder. É um estar-se preso por vontade; É servir a quem vence o vencedor; É um ter com quem nos mata lealdade, Tão contrário a si é o mesmo amor. Estou acordado, e todos dormem, todos dormem, todos dormem. Agora vejo em parte, Mas então veremos face a face. É só o amor, é só o amor Que conhece o que é verdade. Ainda que eu falasse a língua dos homens E falasse a língua dos anjos, Sem amor eu nada seria. Legião Urbana. As quatro estações. EMI, 1989 – Adaptação de Renato Russo: I Coríntios 13 e So- neto 11, de Luís de Camões. Texto II SONETO 11 Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer; É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É cuidar que se ganha em se perder; É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo amor? Luís Vaz de Camões. Obras completas. Lisboa: Sá da Costa, 1971. Questão 20 O texto I difere do texto II (A) na constatação de que o amor pode levar até à morte. (B) na exaltação da dor causada pelo sofrimento amoroso. (C) na expressão da beleza do sentimento dos que amam. (D) na rejeição da aceitação passiva do sofrimento amoroso. Língua Portuguesa – pipcbclinguaportuguesa.blogspot.com Leia o texto abaixo. O ÚLTIMO POEMA Manuel Bandeira Assim eu quereria o meu último poema. Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos A paixão dos suicidas que se matam sem explicação. Disponível em http://www.celipoesias.net/manuel-bandeira/poesia1.htm, acessado em 07 de novembro de 2012. Questão 21 A repetição do termo QUE no 2º, 3º e 4º versos do poema, produz o efeito de: (A) ênfase (B) continuidade (C) dúvida. (D) hesitação. Leia o texto abaixo. QUAL É A FUNÇÃO DE UM JARDIM? A palavra jardim vem do hebreu e significa “proteger”. Um jardim, portanto, é um local de cultivo e proteção das plantas. Ele pode servir para pequenos propósitos, como o simples desejo de desfrutar a beleza das flores, ou até trazer benefícios à saúde. Na verdade, as características e funções dos jardins mudaram ao longo dos anos. Para não nos perdermos nesse caminho, melhor dividirmos os jardins em tipos, com características próprias e que representem diferentes fases da História. (Revista Ciências Hoje das Crianças, número 200, pág.3) Questão 22 Pela leitura do texto, pode-se entender que o jardim apresenta uma função secundária, que é: (A) proteger as plantas. (B) cultivar plantas. (C) desfrutar a beleza das flores. (D) representar diferentes fases da História. Leia o texto abaixo. O JARDINEIRO Orquídeas, girassóis e margaridas, perpétuas,amarílise, hortênsias são flores bem cuidadas, coloridas, tratadas com a maior das paciências. De traços belos, raros e precisos, é um quadro perfumado esse jardim Há lírios, rosas, dálias e narcisos, Begônias, buganvílias e um jasmim. Na lida sai janeiro, entra janeiro, trabalha com prazer e sem atalho, faz bem o seu dever, o jardineiro. As flores são os frutos do seu trabalho. São elas tão vistosas e agradáveis Que todos querem ver as suas cores. - Quem é o jardineiro? – Indagam, amáveis - O lindo Jardim das Flores! Marcelo R. L. Oliveira (Revista Ciências Hoje das Crianças, úmero 200, contracapa) Questão 23 Nesse texto, o verso que estabelece valor de consequência em relação ao verso anterior é: (A) “tratadas com a maior das paciências”. (B) “São elas tão vistosas e agradáveis”. (C) “que todos querem ver as suas cores”. (D) “- Quem é o jardineiro? – Indagam, amáveis”.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Ao perdedor, as latinhas- 9º ANO




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Ao perdedor, as latinhas

Nem a mais visionária das mães-dinás poderia imaginar: o ofício de catador de latinhas tornou-se uma profissão como outra qualquer. Com os ecos da crise econômica se abatendo sobre todos nós, o zé-povinho precisa usar a criatividade para continuar vivo – ou, pelo menos, emitindo alguns, ainda que mínimos, sinais vitais. Resultado: à Lavoisier, o lixo metálico produzido pelas classes A, B, C e D ajuda a comprar brioches para alimentar a classe Z, aquele lumpesinato que cada vez aumenta mais de consistência e volume nas grandes e pequenas cidades do país.
Carnaval é festa esperada com ansiedade por essa nova categoria de profissionais que os IBGEs da vida ainda não catalogaram. Nada mais justo: nesse período, de alto consumo de produtos armazenados em invólucros de alumínio, tiram o pé da lama. E o que se viu por aí, pelas ruas do país, foi um aguerrido exército, sempre à espreita para catar aquela latinha que, displicentemente, alguém acabou de jogar no chão.
Não existe limitação de idade para o exercício da profissão de catador de latinhas. Também não exige formação específica, nem o ensino fundamental completo, nem rudimento de alfabetização. O básico para se tornar exímio profissional do setor é aquela condição humana que nos leva a fazer seja lá que diabo for para não virar comida de abutres.
Salvador, no Carnaval, uma das maiores usinas de geração de latinhas de cerveja e refrigerantes do planeta, é a Meca, o lugar ideal, a cidade dos sonhos de todos esses valentes profissionais que vivem das sobras do lixo ocidental: a Las Vegas deles.
Os catadores de latinhas podem ser família completa: pai, mãe e muitos filhos, todos imersos na faina diária de coletar o maior número possível de peças de alumínio para revenda. Ao final de suada semana de trabalho, podem faturar talvez R$5, talvez R$10, o que pode parecer pouco para gente como a gente, que está na base da pirâmide invertida, também conhecida como elite. Para eles, não. Serve ao menos para adiar a morte por fome, bala ou vício.
No Carnaval de Salvador, o espaço nobre para os catadores de latinhas é aquele, virtual, criado entre a passagem de um bloco de trio e outro. Em ritmo de emboscada, espremidos entre as paredes dos prédios e a multidão que saracoteia ao redor, mergulham sem medo  no lixo alumínico recém-jogado e enchem muitos sacos com as cobiçadas peças.
Ser catador de latinhas pode parecer fácil, mas não é. O.k., não precisa de exame vestibular. Muito menos daquela série de documentos que se costuma exigir quando somos admitidos em algum emprego. Mas o exercício dessa profissão requer rapidez, agilidade, disposição física, fôlego e certo estoicismo. Afinal de contas, não deve ser muito reconfortante para o ego viver das sobras do lixo produzido por outros homens, aparentemente tão filhos de Deus quanto.
De qualquer forma, não será de todo absurdo se, da próxima vez que perguntarmos a alguma criança da periferia das metrópoles o que gostaria de ser quando crescer, ouvirmos: “Quero ser catador de latinhas, tiô!”
(Rogério Menezes, Revista Época de 19 de março de 2001)


Interpretação de texto

01. Assinale a ÚNICA alternativa que NÃO corresponde às idéias apresentadas pelo autor.

A)     As pessoas são levadas a catar latinhas para não morrer de fome.

B)     A luta pela sobrevivência nas cidades fez surgir uma nova profissão: catador de latinhas.

C)     Catar latinhas é uma profissão rendosa, pois permite aos seus profissionais comprar brioches.

D)     É humilhante precisar catar latinhas para sobreviver.
  Resposta:  Letra C
02. Neste texto, o autor critica

A)     as pessoas que jogam latinhas de cervejas ou refrigerantes no chão, sujando as cidades.

B)     a desigualdade social, fazendo com que algumas pessoas tenham que viver do lixo produzido por outras.

C)     o alto consumo de bebidas durante o Carnaval, gerando um aumento excessivo de lixo metálico.

D)     o fato de o zé-povinho catar latas na rua, atrapalhando a imagem do país no exterior.
Resposta:  Letra B

03. Assinale a ÚNICA alternativa em que a palavra ou expressão em destaque NÃO está adequadamente interpretada de acordo com seu sentido no texto.

A)       “...pai, mãe e muitos filhos, todos imersos na faina diária de coletar o maior número possível de peças de alumínio...” (linhas 19-20) = trabalho

B)       “Nem a mais visionária das mães-dinás poderia imaginar: o ofício de catador de latinhas tornou-se uma profissão...” (linhas 1-2) = videntes

C)       “Resultado: à Lavoisier, o lixo metálico produzido pelas classes A, B, C e D ajuda a comprar brioches para alimentar a classe Z...” (linhas 4-5) = nada se perde, mas se transforma

D)       “...não será de todo absurdo se, da próxima vez que perguntarmos a alguma criança da periferia das metrópoles...” (linhas 33-34) = vizinhança
Resposta:  Letra D

04. Assinale a ÚNICA alternativa em que as palavras ou expressões NÃO denunciam as condições sub-humanas dos catadores de latinhas:

A)     profissionais que vivem das sobras do lixo ocidental.
B)     categoria de profissionais que os IBGEs da vida ainda não catalogaram.
C)     classe Z.
D)     aguerrido exército.
Resposta:  Letra D
ü  As questões 05 e 06 deverão ser resolvidas relacionando o texto “Ao perdedor, as latinhas”, de Rogério Menezes, com o fragmento transcrito a seguir:
Caixa de texto: “Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir a outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos.
Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas”.
(Quincas Borba, Machado de Assis)
 

05. Comparando os textos de Rogério Menezes e de Machado de Assis, pode-se dizer que

A)      a paz significa a destruição das duas tribos; da mesma forma a luta de classes deve significar a destruição das classes sociais.

B)      como perdedores, os catadores de latinhas devem ser suprimidos para que as pessoas de outras classes sociais sobrevivam.

C)      os catadores de latinhas e a tribo derrotada na guerra merecem nosso ódio e compaixão.

D)      a classe Z não será exterminada se conseguir sobreviver com o lixo produzido pelas outras classes.
Resposta:  Letra D

06. As expressões “Ao vencedor, as batatas” e “Ao perdedor, as latinhas” permitem-nos concluir que

A)     as batatas e as latinhas vazias são troféus de guerra.
B)     vencedores e perdedores nunca ganham realmente.
C)     as latinhas estão para as batatas assim como as tribos em guerra estão para as classes sociais na batalha do dia-a-dia.

D)     as batatas e as latinhas garantem aos vencedores e perdedores a sobrevivência.

Resposta:  Letra D

05. Comparando os textos de Rogério Menezes e de Machado de Assis, pode-se dizer que

A)   a paz significa a destruição das duas tribos; da mesma forma a luta de classes deve significar a destruição das classes sociais.

B)   como perdedores, os catadores de latinhas devem ser suprimidos para que as pessoas de outras classes sociais sobrevivam.

C)   os catadores de latinhas e a tribo derrotada na guerra merecem nosso ódio e compaixão.

D)   a classe Z não será exterminada se conseguir sobreviver com o lixo produzido pelas outras classes.
Resposta:  Letra D

06. As expressões “Ao vencedor, as batatas” e “Ao perdedor, as latinhas” permitem-nos concluir que

A)   as batatas e as latinhas vazias são troféus de guerra.
B)   vencedores e perdedores nunca ganham realmente.
    C) as latinhas estão para as batatas assim como as tribos em guerra estão para as classes sociais na batalha do dia-a-dia.

    D)  as batatas e as latinhas garantem aos vencedores e perdedores a sobrevivência.

Resposta:  Letra D



VÁRIOS TEXTOS COM AS HABILIDADES


                







D13. Identificar as marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

Texto 01 – Televisão

     Televisão é uma caixa de imagens que fazem barulho.
     Quando os adultos não querem ser incomodados, mandam as crianças ir assistir à televisão.
     O que eu gosto mais na televisão são os desenhos animados de bichos.
     Bicho imitando gente é muito mais engraçado do que gente imitando gente, como nas telenovelas.
     Não gosto muito de programas infantis com gente fingindo de criança.
     Em vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro ir brincar de verdade com meus amigos e amigas.
     Também os doces que aparecem anunciados na televisão não têm gosto de coisa alguma porque ninguém pode comer uma imagem.
     Já os doces que minha mãe faz e que eu como todo dia, esses sim, são gostosos.
     Conclusão: a vida fora da televisão é melhor do que dentro dela.
( J. P. Paes )
Questão: O trecho em que se percebe que o narrador é uma criança é:
a)    “Bicho imitando gente é muito mais engraçado do que gente imitando gente, como nas telenovelas.”
b)    “Em vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro ir brincar de verdade...”
c)     “Quando os adultos não querem ser incomodados, mandam as crianças ir assistir à televisão.”
d)    “Também os doces que aparecem anunciados na televisão não têm gosto de coisa alguma.”

D4. Inferir uma informação implícita no texto
Texto 02 – O bicho – ( Manuel Bandeira )
Vi ontem um bicho,
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos

Quando achava alguma coisa
Não examinava, nem cheirava,
Engolia com voracidade.
O bicho não um cão
Não era um gato
Não era um rato

O bicho , meu Deus, era um homem.
Questão  O que motivou o bicho a catar restos foi:
a)    a imundície do pátio
b)    o cheiro da comida
c)     a própria fome
d)    a amizade pelo cão

D5. Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

Texto 03 – O império da vaidade

     Você sabe por que a televisão, a publicidade, o cinema e os jornais defendem os músculos torneados, as vitaminas milagrosas, as modelos longilíneas e as academias de ginástica? Porque tudo isso dá dinheiro. Sabe por que ninguém fala do afeto e do respeito entre duas pessoas comuns, mesmo meio gordas, um pouco feias, que fazem piquenique na praia? Porque isso não dá dinheiro para os negociantes, mas dá prazer para os participantes.
     O prazer é físico, independentemente do físico que se tenha: namorar, tomar mil – shake, sentir o sol na pele, carregar o filho no colo, andar descalço, ficar em casa sem fazer nada. Os melhores prazeres são de graça – a conversa com o amigo, o cheiro do jasmim, a rua vazia de madrugada -, e a humanidade sempre gostou de conviver com eles. Comer uma feijoada com os amigos, tomar uma caipirinha no sábado também é uma grande pedida. Ter um momento de prazer é compensar muitos momentos de desprazer. Relaxar, descansar, despreocupar – se, desligar – se da competição, da áspera luta pela vida, isso é prazer.
     Mas vivemos num mundo onde relaxar e desligar – se se tornou um problema. O prazer gratuito, espontâneo, está cada vez mais difícil. O que importa, o que vale, é o prazer que se compra e se exibe, o que não deixa de ser um aspecto da competição. Estamos submetidos a uma cultura atroz, que quer fazer – nos infelizes, ansiosos, neuróticos. As filhas precisam ser Xuxas, as namoradas precisam ser modelos que desfilam em Paris, os homens não podem assumir sua idade.
     Não vivemos a ditadura do corpo, mas seu contrário: um massacre da indústria e do comercio. Querem que sintamos culpa quando nossa silhueta fica um pouco mais gorda, não porque querem que sejamos mais saudáveis, mas porque, se não ficarmos angustiados, não faremos mais regimes, não compraremos mais produtos dietéticos, nem produtos de beleza, nem roupas e mais roupas. Precisam da nossa impotência, da nossa insegurança, da nossa angústia.
( Paulo Moreira Leite )
Questão – O autor pretende influenciar os leitores para que eles:
a)    evitem todos os prazeres cuja obtenção depende de dinheiro
b)    excluam de sua vida todas as atividades incentivadas pela mídia.
c)     fiquem mais em casa e voltem a fazer os programas de antigamente.
d)    sejam mais críticos em relação ao incentivo do consumo pela mídia.

D10. Identificar o tema de um texto                                                                                                       Texto 04– No mundo dos sinais
     Sob o sol de fogo, os mandacarus se erguem, cheios de espinhos. Mulungus e aroeiras expõem seus galhos queimados e retorcidos, sem folhas, sem flores, sem frutos.
     Sinais de seca brava, terrível!
     Clareia o dia. O boiadeiro toca o berrante, chamando os companheiros e o gado.
     Toque de saída. Toque de estrada.
     Lá vão eles, deixando no estradão as marcas de sua passagem.
( TV Cultura, Jornal do Telecurso )
Questão – A opinião do autor em relação ao fato comentado está em:
a)    “os mandacarus se erguem”
b)    “aroeiras expõem seus galhos”
c)     sinais de seca brava, terrível
d)    “toque de saída, toque de estrada”



D7. Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros                                                                         Texto 05 – Mente quieta, corpo saudável
     A meditação ajuda a controlar a ansiedade e a aliviar a dor? Ao que tudo indica, sim. Nessas duas áreas os cientistas encontraram as maiores evidencias da ação terapêutica da meditação, medida em dezenas de pesquisas. Nos últimos 24 anos, só a clinica de redução do estresse da Universidade de Massachusetts monitorou 14 mil portadores de câncer, aids, dor crônica e complicações gástricas. Os técnicos descobriram que, submetidos a sessões de meditação que alteraram o foco da sua atenção, os pacientes reduziram o nível de ansiedade e diminuíram ou abandonaram o uso de analgésico.
( Revista Superinteressante, outubro de 2003 )
 Questão – O texto tem por finalidade:
a)    criticar
b)    conscientizar
c)     denunciar
d)     informar

D14 – Identificar a tese de um texto                                                                                                            Texto 06 – O ouro da biotecnologia
     Até os bebês sabem que o patrimônio natural do Brasil é imenso. Regiões como a Amazônia, o Pantanal e a Mata Atlântica – ou o que restou dela – são invejados no mundo todo por sua biodiversidade. Até mesmo ecossistemas como o do cerrado e o da caatinga têm mais riqueza de fauna e de flora do que se costuma pensar. A quantidade de água doce, madeira, minérios e outros bens naturais é amplamente citada nas escolas, nos jornais e nas conversas. O problema é que tal exaltação ufanista (“Abençoado por Deus e bonito por natureza”) é diretamente proporcional à desatenção e ao desconhecimento que ainda vigoram sobre essas riquezas.
     Estamos entrando numa era em que, muito mais do que nos tempos coloniais (quando pau-brasil, ouro, borracha,etc. eram levados em estado bruto para a Europa), a exploração comercial da natureza deu um salto de intensidade e refinamento. Essa revolução tem um nome: biotecnologia. Com ela, a Amazônia, por exemplo, deixará em breve de ser uma enorme fonte “potencial” de alimentos, cosméticos, remédios e outros subprodutos: ela o será de fato – e de forma sustentável. Outro exemplo: os créditos de carbono, que terão de ser comprados do Brasil por países que poluem mais do que podem, poderão significar forte entrada de divisas.
     Com sua pesquisa carente, indefinição quanto à legislação e dificuldades nas questões de patenteamento, o Brasil não consegue transformar essa riqueza natural em riqueza financeira. Diversos produtos autóctones, como o cupuaçu, já foram registrados por estrangeiros – que nos obrigarão a pagar pelo uso de um bem original daqui, caso queiramos ( e saibamos) produzir algo em escala com ele. Além disso, a biopirataria segue crescente. Até mesmo os índios deixam que plantas e animais sejam levados ilegalmente para o exterior, onde provavelmente serão vendidos a peso de ouro. Resumo da questão: ou o Brasil acorda para a nova realidade econômica global, ou continuará perdendo dinheiro como fruta no chão.
( Daniel Piza. O Estado de S. Paulo)
Questão – O texto defende a tese de que:
a)    a Amazônia é fonte “potencial de riquezas”
b)    o Brasil desconhece o valor de seus bens naturais
c)     as plantas e os animais são levado ilegalmente
d)    os bens naturais são citados na escola




D26. Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá – las
Texto 07 – O namoro na adolescência  ( Marta Suplicy )
     Um namoro, para acontecer de forma positiva, precisa de vários ingredientes: a começar pela família, que não seja muito rígida e atrasada nos seus valores, seja conversável, e, ao mesmo tempo, tenha limites muito claros de comportamento. O adolescente precisa disto, para se sentir seguro. O outro aspecto tem a ver com o próprio adolescente e suas condições internas, que determinarão suas necessidades e a própria escolha. São fatores inconscientes, que fazem com que a Mariazinha se encante com o jeito tímido do João e não dê pelota para o herói da turma, o Mário. Aspectos situacionais, como a relação harmoniosa ou não entre os pais do adolescente, também influenciarão o seu namoro. Um relacionamento em que um dos parceiros vem de um lar em crise, é, de saída , dose de leão para o outro, que passa a ser utilizado como anteparo de todas as dores e frustrações. Geralmente, esta carga é demais para o outro parceiro, que também enfrenta suas crises pelas próprias condições de adolescente. Entrar em contato com a outra pessoa, senti – la, ouvi- la, depender dela afetivamente e, ao mesmo tempo, não massacra – la de exigências, e não ter medo de se entregar, é tarefa difícil em qualquer idade. Mas é assim que começa este aprendizado de relacionar – se afetivamente e que vai durar a vida toda.
Questão – Para um namoro acontecer de forma positiva, o adolescente precisa de apoio da família. O argumento que defende essa idéia é:
a)    a família é o anteparo das frustrações
b)    a família tem uma relação harmoniosa
c)     o adolescente segue o exemplo da família
d)    o apoio da família dá segurança

D27. Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto                                                                Texto 08 – Animais no espaço
     Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas.
     Os russos já usaram cachorros em suas experiências. Ele têm o sistema cardíaco parecido com o dos seres humanos. Estudando o que acontece com eles, os cientistas descobrem quais problemas podem acontecer com as pessoas.
     A cadela Laika, tripulante da Sputnik –2, foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço, em novembro de 1957, quatro anos antes do primeiro homem, o astronauta Gagarin.
     Os norte-americanos gostam de fazer experiências cientificas espaciais com macacos, pois o corpo deles se parece com o humano. O chimpanzé é o preferido porque é inteligente e convive melhor com o homem do que as outras espécies de macacos. Ele aprende a comer alimentos sintéticos e não se incomoda com a roupa espacial.
     Além disso, os macacos são treinados e podem fazer tarefas a bordo, como acionar os comandos das naves, quando as luzes coloridas acendem no painel, por exemplo.
     Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço, em novembro de 1961, a bordo da nave Mecury/Atlas 5. A nave de Enos teve problemas, mas ele voltou são e salvo, depois de ter trabalhado direitinho. Seu único erro foi ter comido muito depressa as pastilhas de banana durante as refeições.
( Folha de S. Paulo, 26 de janeiro de 1996 )
Questão – No texto “Animais no espaço”, uma das informações principais é:
a)    “A cadela Laika foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço”
b)    “Os russos já usavam cachorros em sua experiência”
c)     Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas
d)    “Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço”