Leitura e interpretação de textos
terça-feira, 5 de maio de 2020
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 9º ANO
Língua Portuguesa – pipcbclinguaportuguesa.blogspot.com
SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
Superintendência Regional de Ensino de Curvelo
Acesse: pipcbccurvelo.blogspot.com
Descritores e Gabarito
01 C D1 – Identificar o tema ou o sentido global de um texto.
02 B D2 – Localizar informações explícitas em um texto.
03 B D3 – Inferir informações implícitas em um texto.
04 D D5 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
05 D D6 – Identificar o gênero de um texto.
06 A D7 – Identificar a função de textos de diferentes gêneros.
07 C D8 – Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não verbal.
08 D D28 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma
determinada palavra ou expressão.
09 C D11 – Reconhecer relações lógico-discursiva presentes no texto, marcadas por
conjunções, advérbios, etc.
10 B D23 – Identificar efeitos de ironia e humor em textos.
11 C D13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o
interlocutor de um texto.
12 A D14 – Identificar a tese de um texto.
13 C D26 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para
sustentá-la.
14 B D15 – Estabelecer a relação entre partes de um texto, identificando repetições
ou substituições que contribuem para sua continuidade.
15 D D16 – Estabelecer a relação entre partes de um texto, a partir de mecanismos
de concordância verbal e nominal.
16 B D20 – Reconhecer diferentes formas de abordar uma informação ao comparar
textos que tratam do mesmo tema.
17 A .D19 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que compõem a
narrativa.
18 B D21 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de
outras notações.
19 C D10 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
20 D D18 – Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao
mesmo fato ou ao mesmo tema.
21 A D25 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de recursos
ortográficos e morfossintáticos.
22 D D27 – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
23 C D12 – Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do
texto.
Avaliação de Língua Portuguesa – 9º ano ______
Nome: _____________________________________________ Data: ____/____/_____
Leia o texto abaixo.
CONSELHO
(Adilson Bispo / Zé Roberto)
“ Deixe de lado esse baixo astral
Erga a cabeça enfrente o mal
Que agindo assim será vital para o seu coração.
É que em cada experiência se aprende uma lição
Eu já sofri por amar assim
Me dediquei mas foi tudo em vão
Pra que se lamentar
Se em sua vida pode encontrar
Quem te ame com toda força e ardor
Assim sucumbirá a dor (tem que lutar)
Tem que lutar
Não se deixe abater
Só se entregar
A quem te merecer
Não estou dando nem vendendo
Como o ditado diz
O meu conselho é pra te ver feliz”
Questão 01
A letra do samba tem como tema:
(A) o baixo astral.
(B) a dor.
(C) o amor não correspondido.
(D) a luta.
Questão 02
Segundo o autor da letra:
(A) ele nunca sofreu por amor.
(B) na dor também se aprende uma lição.
(C) a dor sucumbirá com outra decepção.
(D) a luta só tem sentido se for por amor.
Questão 03
O ditado popular a que se refere a letra do samba no verso 16 está corretamente reproduzido em:
(A) “Mais vale um pássaro na mão que dois voando”.
(B) “Se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia”.
(C) “É na necessidade que se conhece o amigo”.
(D) “Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe”.
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Leia o texto abaixo.
CADERNOS DE JOÃO
(…) Na última laje de cimento armado, os trabalhadores cantavam a nostalgia da terra ressecada.
De um lado era a cidade grande: de outro, o mar sem jangadas.
O mensageiro subiu e gritou:
- Verdejou, pessoal!
Num átimo, os trabalhadores largaram-se das redes, desceram em debandada, acertaram as
contas e partiram.
Parada a obra.
Ao dia seguinte, o vigia solitário recolocou a tabuleta: “Precisa-se de operários”, enquanto o
construtor, de braços cruzados, amaldiçoava a chuva que devia estar caindo no Nordeste.
(Anibal Machado, Cadernos de João )
Questão 04
De acordo com o texto, a palavra “Verdejou” significa:
(A) a saudade dos trabalhadores.
(B) o mar sem jangadas.
(C) a parada da obra.
(D) a chuva caindo no Nordeste.
Leia o texto abaixo.
LIBERDADE
É não depender de droga nenhuma pra viver.
Você sabia que os remédios sem indicação médica, a cola de sapateiro, o álcool e o cigarro são as
drogas mais consumidas no Brasil? São as mais comuns e, por isso mesmo, muito traiçoeiras. Porque o
pior de toda droga nem é o risco de morte, é a certeza de uma vida de dependência. Quem ainda acredita
que as drogas libertam, é candidato a escravo. Porque a outra palavra para liberdade é independência.
Ministério da Saúde – Brasil: Governo Federal
Questão 05
O gênero do texto acima é:
(A) uma notícia.
(B) um relato.
(C) uma propaganda.
(D) um anúncio publicitário.
Questão 06
A finalidade do texto é
(A) chamar a atenção para os malefícios da dependência química.
(B) alertar as pessoas para o uso indevido de remédios.
(C) informar sobre todos os tipos de drogas existentes.
(D) buscar soluções para os usuários das drogas mais consumidas.
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Leia o texto abaixo.
Questão 07
Segundo o texto, o motorista brasileiro:
(A) respeita com naturalidade os sinais de trânsito.
(B) interpreta com correção as placas de rua.
(C) faz exatamente o oposto das regras fixadas.
(D) segue em frente quando o guarda não está olhando.
Questão 08
No texto ao lado, a última frase que sintetiza toda
linguagem verbal e não verbal anterior, apresenta o
seguinte vício de linguagem:
(A) solecismo (desviar-se da norma culta na construção
sintática).
(B) pleonasmo (repetição desnecessária de uma ideia).
(C) eco: (repetição de palavras terminadas pelo mesmo
som).
(D) ambiguidade (construir frase que apresente mais de
um sentido).
Leia o texto abaixo.
O filho do alfaiate chega para o pai lá no fundo da loja e pergunta:
– O terno marrom encolhe depois de lavado?
– Por que você quer saber filho?
– O freguês é quem quer saber.
– Ele já experimentou?
– Já.
– Ficou largo ou apertado?
– Largo.
– Então diz que encolhe.
(ZIRALDO, Novas anedotinhas do Bichinho da maçã. 15. ed.
São Paulo:Melhoramentos, 2005. P. 22)
Questão 09
Que valor semântico a palavra em destaque no último período do texto estabelece entre a oração
anterior e a oração seguinte:
(A) adição.
(B) oposição.
(C) conclusão.
(D) explicação.
Questão 10
O humor da anedota abaixo é gerado pelo seguinte fato:
(A) o terno não ficou largo no cliente.
(B) a resposta do pai ser oposta a do cliente.
(C) a cor do terno interferir na lavagem do mesmo.
(D) o filho não conhecer sobre as mercadorias da loja.
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Leia o texto abaixo
O MITO DO AUTOMÓVEL
O automóvel é o símbolo máximo das sociedades modernas. A demanda de automóveis teve um
aumento tão rápido que em apenas algumas décadas transformou a indústria automobilística num dos
motores da economia de num dos motores da economia de mercado. Mas isso ocorreu porque os carros
satisfazem inúmeras necessidades, anseios e fantasias dos homens e das mulheres de hoje – em especial
o sonho da liberdade de movimentos. Qual será o futuro desse fruto do casamento do sonho com a
técnica? Não corremos talvez o risco de ver nossa liberdade de possuir um carro vir a transformar-se em
escravidão a esse mesmo carro?
(Correio da UNESCO. Fundação Getúlio Vargas).
Questão 11
Ao empregar o verbo na primeira pessoa do plural em “Não corremos talvez o risco de...” o autor
do texto refere-se:
(A) a ele mesmo e mais uma pessoa.
(B) a apenas ele mesmo.
(C) a ele e a todos da sociedade moderna.
(D) às pessoas que integram a sociedade moderna.
Leia o texto abaixo.
TREM DAS ONZE
(Adoniran Barbosa)
Não posso ficar nem mais um minuto com você
Sinto muito amor, mas não pode ser
Moro em Jaçanã,
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã.
Além disso, mulher
Tem outra coisa,
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar,
Sou filho único
Tenho minha casa para olhar
E eu não posso ficar.
Questão 12
Ao longo da letra da música, o autor lista uma série de argumentos para sustentar uma
determinada tese, essa tese refere-se:
(A) ao fato de não poder ficar nem mais um minuto com a namorada.
(B) ao fato de o trem sair às 11h.
(C) ao fato de ter de dormir fora de casa.
(D) ao fato de a mãe do rapaz não dormir enquanto ele não chegar.
Questão 13
Das afirmativas abaixo, qual apresenta um argumento utilizado pelo autor da música:
(A) Ele mora em uma cidade vizinha.
(B) O trem só passa uma vez por dia.
(C) Ele precisa chegar em casa para que sua mãe durma.
(D) Ele não tem pai e precisa olhar a casa.
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Leia o texto abaixo.
A LÍNGUA DE AVATAR
[…] Em Avatar, o artifício mais engenhoso fica
por conta do idioma concebido pelo linguista Paul
Frommer para o planeta Pandora, palco dos
conflitos entre humanos e os seres da raça Na’vi.
Em 2005, Cameron entregou a Frommer, então
chefe do departamento de Linguística da
University of Southern California, um roteiro que
continha, entre outras coisas, 30 termos do que
viria a ser a língua fictícia – em sua maioria
nomes de personagens e animais – cuja
sonoridade assemelhava-se à das línguas
polinésias. A partir disso, o linguista criou um
vocabulário alienígena composto por mil
palavras, com estruturas sintáticas e morfológicas
emprestadas de diversas línguas, com
preferência pelas mais exóticas, como o persa e
algumas africanas.
Questão 14
No texto a expressão em destaque pode ser
substituída pelo termo:
A) Avatar.
B) Pandora.
C) Na’vi.
D) Califórnia.
Leia o trecho abaixo.
“O casal chegou à noite. Estavam cansados da viagem; ela, grávida, não se sentia bem. Foram
procurar um lugar onde passar a noite. Hotel, hospedaria, qualquer coisa serviria, desde que não fosse
muito caro.” [...]
Questão 15
Na oração em destaque, a omissão do acento indicador de crase altera o sentido. Tal fato também
ocorre em:
(A) Entreguei vários livros à sua professora.
(B) Corri até à varanda para ver a banda passar.
(C) Matheus assistiu à minha apresentação.
(D) Saíram às duas.
Leia os textos abaixo.
Questão 16
De acordo com a leitura desses textos, é possível concluir em relação ao tema que:
(A) apresentam um desejo de encontrar um novo amor que está distante.
(B) exprimem a ansiedade pelo reencontro com a pessoa amada.
(C) ambos não têm boas notícias da pessoa amada que está longe.
(D) exprimem o sofrimento de pessoas que não têm o amor correspondido.
Texto I
Sempre procurando, mas ela não vem
E esse aperto no fundo do peito
Desses que o sujeito não pode aguentar
Ah! Esse aperto aumenta meu desejo
E não vejo a hora de poder lhe falar.
Targino Gondim, Manuca, Raimundinho do Adordeon.
In Gilberto Gil. CD Eu, tu eles.
Texto II
Ai eu, coitada, como vivo em gram cuidado
Por meu amigo que tarda e nom vejo!
Muito me tarda
O meu amigo da Guarda!
Dom Sancho I. In Elsa Gonçalves. A lírica galego-portuguesa.
Lisboa, Comunicação, 1983.
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Leia o texto abaixo.
O QUE DIZEM AS CAMISETAS
(Fragmento)
Apareceram tantas camisetas com inscrições, que a gente estranha ao deparar com uma que não
tem nada escrito.
– Que é que ele está anunciando? – indagou o cabo eleitoral, apreensivo. – Será que faz
propaganda do voto em branco? Devia ser proibido!
– O cidadão é livre de usar a camiseta que quiser – ponderou um senhor moderado.
– Em tempo de eleição, nunca – retrucou o outro. – Ou o cidadão manifesta sua preferência política
ou é um sabotador do processo de abertura democrática.
– O voto é secreto.
– É secreto, mas a camiseta não é, muito pelo contrário. Ainda há gente neste país que não
assume a sua responsabilidade cívica, se esconde feito avestruz e...
– Ah, pelo que vejo o amigo não aprova as pessoas que gostam de usar uma camiseta limpinha,
sem inscrição, na cor natural em que saiu da fábrica.
(...).
DRUMMOND, Carlos. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, p. 38-40.
Questão 17
O conflito em torno do qual se desenvolveu a narrativa foi o fato de:
(A) alguém aparecer com uma camiseta sem nenhuma inscrição.
(B) muitas pessoas não assumirem sua responsabilidade cívica.
(C) um senhor comentar que o cidadão goza de total liberdade.
(D) alguém comentar que a camiseta, ao contrário do voto, não é secreta.
Leia o texto abaixo.
BOA AÇÃO
(...) De repente, zapt, a cusparada veio lá do alto do edifício e varreu-lhe o braço direito que nem
onda de ressaca. Horror, nojo, revolta: no meio das três sensações, o triste consolo de não ter sido no
rosto, nem mesmo no vestido.
Como limpar “aquilo” sem se sujar mais? Teve ímpeto de atravessar a rua, a praia, meter-se de
ponta cabeça no mar. Depois veio a ideia de entrar no primeiro edifício, apertar a primeira campainha,
rogar em pranto à dona da casa: “Me salve desta imundície!”
ANDRADE, Carlos Drummond de. Boa ação. In: Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: José Olympio, 1971.
Questão 18
O uso das aspas no trecho “Me salve desta imundície!” revela:
(A) a revolta pela situação vivida.
(B) a intenção de fala do personagem.
(C) o destaque dado a palavras do texto.
(D) o estranhamento da personagem diante do fato.
Questão 19
A opinião do autor em relação ao fato comentado está em:
(A) “... a cusparada veio lá do alto do edifício...”
(B) “... não ter sido no rosto, nem mesmo no vestido...”
(C) “... varreu-lhe o braço direito que nem onda de ressaca.”
(D) “... apertar a primeira campainha...”
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Leia os textos abaixo.
Texto I
MONTE CASTELO
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor, eu nada seria.
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade;
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece.
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vence o vencedor;
É um ter com quem nos mata lealdade,
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado, e todos dormem, todos dormem,
todos dormem.
Agora vejo em parte,
Mas então veremos face a face.
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
Legião Urbana. As quatro estações. EMI, 1989 – Adaptação de
Renato Russo: I Coríntios 13 e So- neto 11, de Luís de Camões.
Texto II
SONETO 11
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Luís Vaz de Camões. Obras completas.
Lisboa: Sá da Costa, 1971.
Questão 20
O texto I difere do texto II
(A) na constatação de que o amor pode levar até à morte.
(B) na exaltação da dor causada pelo sofrimento amoroso.
(C) na expressão da beleza do sentimento dos que amam.
(D) na rejeição da aceitação passiva do sofrimento amoroso.
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Leia o texto abaixo.
O ÚLTIMO POEMA
Manuel Bandeira
Assim eu quereria o meu último poema. Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos
intencionais Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas Que tivesse a beleza das flores quase sem
perfume A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos A paixão dos suicidas que
se matam sem explicação.
Disponível em http://www.celipoesias.net/manuel-bandeira/poesia1.htm, acessado em 07 de novembro de 2012.
Questão 21
A repetição do termo QUE no 2º, 3º e 4º versos do poema, produz o efeito de:
(A) ênfase
(B) continuidade
(C) dúvida.
(D) hesitação.
Leia o texto abaixo.
QUAL É A FUNÇÃO DE UM JARDIM?
A palavra jardim vem do hebreu e significa “proteger”. Um jardim, portanto, é um local de cultivo e
proteção das plantas. Ele pode servir para pequenos propósitos, como o simples desejo de desfrutar a
beleza das flores, ou até trazer benefícios à saúde.
Na verdade, as características e funções dos jardins mudaram ao longo dos anos. Para não nos
perdermos nesse caminho, melhor dividirmos os jardins em tipos, com características próprias e que
representem diferentes fases da História.
(Revista Ciências Hoje das Crianças, número 200, pág.3)
Questão 22
Pela leitura do texto, pode-se entender que o jardim apresenta uma função secundária, que é:
(A) proteger as plantas.
(B) cultivar plantas.
(C) desfrutar a beleza das flores.
(D) representar diferentes fases da História.
Leia o texto abaixo.
O JARDINEIRO
Orquídeas, girassóis e margaridas,
perpétuas,amarílise, hortênsias
são flores bem cuidadas, coloridas,
tratadas com a maior das paciências.
De traços belos, raros e precisos,
é um quadro perfumado esse jardim
Há lírios, rosas, dálias e narcisos,
Begônias, buganvílias e um jasmim.
Na lida sai janeiro, entra janeiro,
trabalha com prazer e sem atalho,
faz bem o seu dever, o jardineiro.
As flores são os frutos do seu trabalho.
São elas tão vistosas e agradáveis
Que todos querem ver as suas cores.
- Quem é o jardineiro? – Indagam, amáveis
- O lindo Jardim das Flores!
Marcelo R. L. Oliveira
(Revista Ciências Hoje das Crianças, úmero 200, contracapa)
Questão 23
Nesse texto, o verso que estabelece valor de consequência em relação ao verso anterior é:
(A) “tratadas com a maior das paciências”.
(B) “São elas tão vistosas e agradáveis”.
(C) “que todos querem ver as suas cores”.
(D) “- Quem é o jardineiro? – Indagam, amáveis”.
terça-feira, 13 de outubro de 2015
domingo, 20 de janeiro de 2013
Ao perdedor, as latinhas- 9º ANO
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Ao perdedor, as latinhas
Nem a mais
visionária das mães-dinás poderia imaginar: o ofício de catador de latinhas
tornou-se uma profissão como outra qualquer. Com os ecos da crise econômica
se abatendo sobre todos nós, o zé-povinho precisa usar a criatividade para
continuar vivo – ou, pelo menos, emitindo alguns, ainda que mínimos, sinais
vitais. Resultado: à Lavoisier, o lixo metálico produzido pelas classes A, B,
C e D ajuda a comprar brioches para alimentar a classe Z, aquele lumpesinato
que cada vez aumenta mais de consistência e volume nas grandes e pequenas
cidades do país.
Carnaval é festa
esperada com ansiedade por essa nova categoria de profissionais que os IBGEs
da vida ainda não catalogaram. Nada mais justo: nesse período, de alto
consumo de produtos armazenados em invólucros de alumínio, tiram o pé da
lama. E o que se viu por aí, pelas ruas do país, foi um aguerrido exército,
sempre à espreita para catar aquela latinha que, displicentemente, alguém
acabou de jogar no chão.
Não existe
limitação de idade para o exercício da profissão de catador de latinhas.
Também não exige formação específica, nem o ensino fundamental completo, nem
rudimento de alfabetização. O básico para se tornar exímio profissional do
setor é aquela condição humana que nos leva a fazer seja lá que diabo for
para não virar comida de abutres.
Salvador, no
Carnaval, uma das maiores usinas de geração de latinhas de cerveja e
refrigerantes do planeta, é a Meca, o lugar ideal, a cidade dos sonhos de
todos esses valentes profissionais que vivem das sobras do lixo ocidental: a
Las Vegas deles.
Os catadores de
latinhas podem ser família completa: pai, mãe e muitos filhos, todos imersos
na faina diária de coletar o maior número possível de peças de alumínio para
revenda. Ao final de suada semana de trabalho, podem faturar talvez R$5,
talvez R$10, o que pode parecer pouco para gente como a gente, que está na
base da pirâmide invertida, também conhecida como elite. Para eles, não.
Serve ao menos para adiar a morte por fome, bala ou vício.
No Carnaval de
Salvador, o espaço nobre para os catadores de latinhas é aquele, virtual,
criado entre a passagem de um bloco de trio e outro. Em ritmo de emboscada,
espremidos entre as paredes dos prédios e a multidão que saracoteia ao redor,
mergulham sem medo no lixo alumínico
recém-jogado e enchem muitos sacos com as cobiçadas peças.
Ser catador de
latinhas pode parecer fácil, mas não é. O.k., não precisa de exame
vestibular. Muito menos daquela série de documentos que se costuma exigir
quando somos admitidos em algum emprego. Mas o exercício dessa profissão
requer rapidez, agilidade, disposição física, fôlego e certo estoicismo.
Afinal de contas, não deve ser muito reconfortante para o ego viver das sobras
do lixo produzido por outros homens, aparentemente tão filhos de Deus quanto.
De qualquer
forma, não será de todo absurdo se, da próxima vez que perguntarmos a alguma
criança da periferia das metrópoles o que gostaria de ser quando crescer,
ouvirmos: “Quero ser catador de latinhas, tiô!”
(Rogério
Menezes, Revista Época de 19 de março de 2001)
|
Interpretação de texto
01. Assinale a ÚNICA alternativa que NÃO corresponde às
idéias apresentadas pelo autor.
A)
As pessoas são levadas a catar latinhas
para não morrer de fome.
B) A luta pela
sobrevivência nas cidades fez surgir uma nova profissão: catador de latinhas.
C) Catar latinhas é
uma profissão rendosa, pois permite aos seus profissionais comprar brioches.
D) É humilhante
precisar catar latinhas para sobreviver.
Resposta: Letra C
02. Neste texto, o autor critica
A) as pessoas que
jogam latinhas de cervejas ou refrigerantes no chão, sujando as cidades.
B) a desigualdade
social, fazendo com que algumas pessoas tenham que viver do lixo produzido por
outras.
C) o alto consumo de bebidas
durante o Carnaval, gerando um aumento excessivo de lixo metálico.
D) o fato de o
zé-povinho catar latas na rua, atrapalhando a imagem do país no exterior.
Resposta: Letra B
03. Assinale a ÚNICA alternativa em que a palavra ou
expressão em destaque NÃO está adequadamente interpretada de acordo com seu
sentido no texto.
A) “...pai, mãe e
muitos filhos, todos imersos na faina
diária de coletar o maior número possível de peças de alumínio...” (linhas
19-20) = trabalho
B) “Nem a mais
visionária das mães-dinás poderia
imaginar: o ofício de catador de latinhas tornou-se uma profissão...” (linhas
1-2) = videntes
C) “Resultado: à Lavoisier, o lixo metálico produzido
pelas classes A, B, C e D ajuda a comprar brioches para alimentar a classe
Z...” (linhas 4-5) = nada se perde, mas se transforma
D) “...não será de
todo absurdo se, da próxima vez que perguntarmos a alguma criança da periferia das metrópoles...” (linhas
33-34) = vizinhança
Resposta: Letra D
04. Assinale a ÚNICA alternativa em que as palavras ou
expressões NÃO denunciam as condições sub-humanas dos catadores de latinhas:
A)
profissionais que vivem das sobras do lixo
ocidental.
B)
categoria de profissionais que os IBGEs da
vida ainda não catalogaram.
C)
classe Z.
D) aguerrido exército.
Resposta: Letra D
ü
As questões 05 e 06
deverão ser resolvidas relacionando o texto “Ao perdedor, as latinhas”, de
Rogério Menezes, com o fragmento transcrito a seguir:
05. Comparando os textos de Rogério Menezes e de Machado de
Assis, pode-se dizer que
A) a paz significa a
destruição das duas tribos; da mesma forma a luta de classes deve significar a
destruição das classes sociais.
B) como perdedores, os
catadores de latinhas devem ser suprimidos para que as pessoas de outras
classes sociais sobrevivam.
C) os catadores de
latinhas e a tribo derrotada na guerra merecem nosso ódio e compaixão.
D) a classe Z não será
exterminada se conseguir sobreviver com o lixo produzido pelas outras classes.
Resposta: Letra D
06. As expressões “Ao vencedor, as batatas” e “Ao perdedor,
as latinhas” permitem-nos concluir que
A)
as batatas e as latinhas vazias são troféus
de guerra.
B)
vencedores e perdedores nunca ganham
realmente.
C) as latinhas estão
para as batatas assim como as tribos em guerra estão para as classes sociais na
batalha do dia-a-dia.
D) as batatas e as latinhas
garantem aos vencedores e perdedores a sobrevivência.
Resposta: Letra D
05. Comparando os textos de Rogério Menezes e de Machado de
Assis, pode-se dizer que
A)
a
paz significa a destruição das duas tribos; da mesma forma a luta de classes
deve significar a destruição das classes sociais.
B)
como
perdedores, os catadores de latinhas devem ser suprimidos para que as pessoas
de outras classes sociais sobrevivam.
C)
os
catadores de latinhas e a tribo derrotada na guerra merecem nosso ódio e
compaixão.
D)
a
classe Z não será exterminada se conseguir sobreviver com o lixo produzido
pelas outras classes.
Resposta: Letra D
06. As expressões “Ao vencedor, as batatas” e “Ao perdedor,
as latinhas” permitem-nos concluir que
A)
as batatas e as latinhas vazias são troféus
de guerra.
B)
vencedores e perdedores nunca ganham
realmente.
C) as latinhas estão para as batatas assim como as tribos em guerra
estão para as classes sociais na batalha do dia-a-dia.
D) as batatas e as latinhas
garantem aos vencedores e perdedores a sobrevivência.
Resposta: Letra D
VÁRIOS TEXTOS COM AS HABILIDADES
|
D13. Identificar as marcas lingüísticas que
evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
Texto 01 – Televisão
Televisão é uma caixa de imagens que fazem barulho.
Quando os adultos não querem ser incomodados, mandam as crianças ir
assistir à televisão.
O que eu gosto mais na televisão são os desenhos animados de bichos.
Bicho imitando gente é muito mais engraçado do que gente imitando gente,
como nas telenovelas.
Não gosto muito de programas infantis com gente fingindo de criança.
Em vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro ir
brincar de verdade com meus amigos e amigas.
Também os doces que aparecem anunciados na televisão não têm gosto de
coisa alguma porque ninguém pode comer uma imagem.
Já os doces que minha mãe faz e que eu como todo dia, esses sim, são
gostosos.
Conclusão: a vida fora da televisão é melhor do que dentro dela.
( J. P. Paes )
Questão: O trecho em que se percebe que o
narrador é uma criança é:
a) “Bicho imitando
gente é muito mais engraçado do que gente imitando gente, como nas
telenovelas.”
b)
“Em vez de ficar olhando essa gente brincar de
mentira, prefiro ir brincar de verdade...”
c) “Quando os adultos
não querem ser incomodados, mandam as crianças ir assistir à televisão.”
d) “Também os doces que
aparecem anunciados na televisão não têm gosto de coisa alguma.”
D4. Inferir uma informação implícita no
texto
Texto 02 – O bicho – ( Manuel Bandeira )
Vi ontem um bicho,
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos
Quando achava alguma coisa
Não examinava, nem cheirava,
Engolia com voracidade.
O bicho não um cão
Não era um gato
Não era um rato
O bicho , meu Deus, era um homem.
Questão – O que motivou o bicho a catar restos foi:
a)
a imundície do pátio
b)
o cheiro da comida
c) a própria fome
d)
a amizade pelo cão
D5. Inferir o sentido de uma palavra ou
expressão.
Texto 03 – O império da vaidade
Você sabe por que a televisão, a publicidade, o cinema e os jornais
defendem os músculos torneados, as vitaminas milagrosas, as modelos longilíneas
e as academias de ginástica? Porque tudo isso dá dinheiro. Sabe por que ninguém
fala do afeto e do respeito entre duas pessoas comuns, mesmo meio gordas, um
pouco feias, que fazem piquenique na praia? Porque isso não dá dinheiro para os
negociantes, mas dá prazer para os participantes.
O prazer é físico, independentemente do físico que se tenha: namorar,
tomar mil – shake, sentir o sol na pele, carregar o filho no colo, andar
descalço, ficar em casa sem fazer nada. Os melhores prazeres são de graça – a
conversa com o amigo, o cheiro do jasmim, a rua vazia de madrugada -, e a humanidade
sempre gostou de conviver com eles. Comer uma feijoada com os amigos, tomar uma
caipirinha no sábado também é uma grande pedida. Ter um momento de prazer é
compensar muitos momentos de desprazer. Relaxar, descansar, despreocupar – se,
desligar – se da competição, da áspera luta pela vida, isso é prazer.
Mas vivemos num mundo onde relaxar e desligar – se se tornou um
problema. O prazer gratuito, espontâneo, está cada vez mais difícil. O que
importa, o que vale, é o prazer que se compra e se exibe, o que não deixa de
ser um aspecto da competição. Estamos submetidos a uma cultura atroz, que quer
fazer – nos infelizes, ansiosos, neuróticos. As filhas precisam ser Xuxas, as
namoradas precisam ser modelos que desfilam em Paris, os homens não podem assumir
sua idade.
Não vivemos a ditadura do corpo, mas seu contrário: um massacre da
indústria e do comercio. Querem que sintamos culpa quando nossa silhueta fica
um pouco mais gorda, não porque querem que sejamos mais saudáveis, mas porque,
se não ficarmos angustiados, não faremos mais regimes, não compraremos mais
produtos dietéticos, nem produtos de beleza, nem roupas e mais roupas. Precisam
da nossa impotência, da nossa insegurança, da nossa angústia.
( Paulo Moreira Leite )
Questão – O autor pretende influenciar os
leitores para que eles:
a) evitem todos os
prazeres cuja obtenção depende de dinheiro
b) excluam de sua vida
todas as atividades incentivadas pela mídia.
c) fiquem mais em casa
e voltem a fazer os programas de antigamente.
d) sejam mais críticos em relação ao incentivo do consumo pela mídia.
D10.
Identificar o tema de um texto Texto 04– No mundo dos sinais
Sob o sol de fogo, os mandacarus se erguem, cheios de espinhos. Mulungus
e aroeiras expõem seus galhos queimados e retorcidos, sem folhas, sem flores,
sem frutos.
Sinais de seca brava, terrível!
Clareia o dia. O boiadeiro toca o berrante, chamando os companheiros e o
gado.
Toque de saída. Toque de estrada.
Lá vão eles, deixando no estradão as marcas de sua passagem.
( TV Cultura, Jornal do Telecurso )
Questão – A opinião do autor em relação ao
fato comentado está em:
a) “os mandacarus se
erguem”
b) “aroeiras expõem
seus galhos”
c) “sinais de seca brava, terrível”
d) “toque de saída,
toque de estrada”
D7.
Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros Texto
05 – Mente quieta, corpo saudável
A meditação ajuda a controlar a ansiedade e a aliviar a dor? Ao que tudo
indica, sim. Nessas duas áreas os cientistas encontraram as maiores evidencias
da ação terapêutica da meditação, medida em dezenas de pesquisas. Nos últimos
24 anos, só a clinica de redução do estresse da Universidade de Massachusetts
monitorou 14 mil portadores de câncer, aids, dor crônica e complicações
gástricas. Os técnicos descobriram que, submetidos a sessões de meditação que
alteraram o foco da sua atenção, os pacientes reduziram o nível de ansiedade e
diminuíram ou abandonaram o uso de analgésico.
( Revista Superinteressante, outubro de
2003 )
Questão – O texto tem por finalidade:
a) criticar
b) conscientizar
c) denunciar
d) informar
D14
– Identificar a tese de um texto
Texto
06 – O ouro da biotecnologia
Até os bebês sabem que o patrimônio natural do Brasil é imenso. Regiões
como a Amazônia, o Pantanal e a Mata Atlântica – ou o que restou dela – são
invejados no mundo todo por sua biodiversidade. Até mesmo ecossistemas como o
do cerrado e o da caatinga têm mais riqueza de fauna e de flora do que se
costuma pensar. A quantidade de água doce, madeira, minérios e outros bens
naturais é amplamente citada nas escolas, nos jornais e nas conversas. O problema
é que tal exaltação ufanista (“Abençoado por Deus e bonito por natureza”) é
diretamente proporcional à desatenção e ao desconhecimento que ainda vigoram
sobre essas riquezas.
Estamos entrando numa era em que, muito mais do que nos tempos coloniais
(quando pau-brasil, ouro, borracha,etc. eram levados em estado bruto para a
Europa), a exploração comercial da natureza deu um salto de intensidade e
refinamento. Essa revolução tem um nome: biotecnologia. Com ela, a Amazônia,
por exemplo, deixará em breve de ser uma enorme fonte “potencial” de alimentos,
cosméticos, remédios e outros subprodutos: ela o será de fato – e de forma
sustentável. Outro exemplo: os créditos de carbono, que terão de ser comprados
do Brasil por países que poluem mais do que podem, poderão significar forte
entrada de divisas.
Com sua pesquisa carente, indefinição quanto à legislação e dificuldades
nas questões de patenteamento, o Brasil não consegue transformar essa riqueza
natural em riqueza financeira. Diversos produtos autóctones, como o cupuaçu, já
foram registrados por estrangeiros – que nos obrigarão a pagar pelo uso de um
bem original daqui, caso queiramos ( e saibamos) produzir algo em escala com
ele. Além disso, a biopirataria segue crescente. Até mesmo os índios deixam que
plantas e animais sejam levados ilegalmente para o exterior, onde provavelmente
serão vendidos a peso de ouro. Resumo da questão: ou o Brasil acorda para a
nova realidade econômica global, ou continuará perdendo dinheiro como fruta no
chão.
( Daniel Piza. O Estado de S. Paulo)
Questão – O texto defende a tese de que:
a) a Amazônia é fonte
“potencial de riquezas”
b)
o Brasil desconhece o valor de seus bens naturais
c) as plantas e os
animais são levado ilegalmente
d) os bens naturais são
citados na escola
D26. Estabelecer relação entre a tese e os
argumentos oferecidos para sustentá – las
Texto 07 – O namoro na adolescência ( Marta Suplicy )
Um namoro, para acontecer de forma positiva, precisa de vários
ingredientes: a começar pela família, que não seja muito rígida e atrasada nos
seus valores, seja conversável, e, ao mesmo tempo, tenha limites muito claros
de comportamento. O adolescente precisa disto, para se sentir seguro. O outro
aspecto tem a ver com o próprio adolescente e suas condições internas, que
determinarão suas necessidades e a própria escolha. São fatores inconscientes,
que fazem com que a Mariazinha se encante com o jeito tímido do João e não dê
pelota para o herói da turma, o Mário. Aspectos situacionais, como a relação
harmoniosa ou não entre os pais do adolescente, também influenciarão o seu
namoro. Um relacionamento em que um dos parceiros vem de um lar em crise, é, de
saída , dose de leão para o outro, que passa a ser utilizado como anteparo de
todas as dores e frustrações. Geralmente, esta carga é demais para o outro
parceiro, que também enfrenta suas crises pelas próprias condições de
adolescente. Entrar em contato com a outra pessoa, senti – la, ouvi- la,
depender dela afetivamente e, ao mesmo tempo, não massacra – la de exigências,
e não ter medo de se entregar, é tarefa difícil em qualquer idade. Mas é assim
que começa este aprendizado de relacionar – se afetivamente e que vai durar a
vida toda.
Questão – Para um namoro acontecer de forma
positiva, o adolescente precisa de apoio da família. O argumento que defende
essa idéia é:
a) a família é o
anteparo das frustrações
b) a família tem uma
relação harmoniosa
c) o adolescente segue
o exemplo da família
d)
o apoio da família dá segurança
D27.
Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto Texto
08 – Animais no espaço
Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas.
Os russos já usaram cachorros em suas experiências. Ele têm o sistema
cardíaco parecido com o dos seres humanos. Estudando o que acontece com eles,
os cientistas descobrem quais problemas podem acontecer com as pessoas.
A cadela Laika, tripulante da Sputnik –2, foi o primeiro ser vivo a ir
ao espaço, em novembro de 1957, quatro anos antes do primeiro homem, o
astronauta Gagarin.
Os norte-americanos gostam de fazer experiências cientificas espaciais
com macacos, pois o corpo deles se parece com o humano. O chimpanzé é o
preferido porque é inteligente e convive melhor com o homem do que as outras
espécies de macacos. Ele aprende a comer alimentos sintéticos e não se incomoda
com a roupa espacial.
Além disso, os macacos são treinados e podem fazer tarefas a bordo, como
acionar os comandos das naves, quando as luzes coloridas acendem no painel, por
exemplo.
Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço, em novembro de
1961, a bordo da nave Mecury/Atlas 5. A nave de Enos teve problemas, mas ele
voltou são e salvo, depois de ter trabalhado direitinho. Seu único erro foi ter
comido muito depressa as pastilhas de banana durante as refeições.
( Folha de S. Paulo, 26 de janeiro de 1996
)
Questão – No texto “Animais no espaço”, uma
das informações principais é:
a) “A cadela Laika foi
o primeiro ser vivo a ir ao espaço”
b) “Os russos já usavam
cachorros em sua experiência”
c) “Vários animais viajaram pelo espaço como
astronautas”
d) “Enos foi o mais
famoso macaco a viajar para o espaço”
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