terça-feira, 5 de maio de 2020
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 9º ANO
Língua Portuguesa – pipcbclinguaportuguesa.blogspot.com
SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
Superintendência Regional de Ensino de Curvelo
Acesse: pipcbccurvelo.blogspot.com
Descritores e Gabarito
01 C D1 – Identificar o tema ou o sentido global de um texto.
02 B D2 – Localizar informações explícitas em um texto.
03 B D3 – Inferir informações implícitas em um texto.
04 D D5 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
05 D D6 – Identificar o gênero de um texto.
06 A D7 – Identificar a função de textos de diferentes gêneros.
07 C D8 – Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não verbal.
08 D D28 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma
determinada palavra ou expressão.
09 C D11 – Reconhecer relações lógico-discursiva presentes no texto, marcadas por
conjunções, advérbios, etc.
10 B D23 – Identificar efeitos de ironia e humor em textos.
11 C D13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o
interlocutor de um texto.
12 A D14 – Identificar a tese de um texto.
13 C D26 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para
sustentá-la.
14 B D15 – Estabelecer a relação entre partes de um texto, identificando repetições
ou substituições que contribuem para sua continuidade.
15 D D16 – Estabelecer a relação entre partes de um texto, a partir de mecanismos
de concordância verbal e nominal.
16 B D20 – Reconhecer diferentes formas de abordar uma informação ao comparar
textos que tratam do mesmo tema.
17 A .D19 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que compõem a
narrativa.
18 B D21 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de
outras notações.
19 C D10 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
20 D D18 – Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao
mesmo fato ou ao mesmo tema.
21 A D25 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de recursos
ortográficos e morfossintáticos.
22 D D27 – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
23 C D12 – Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do
texto.
Avaliação de Língua Portuguesa – 9º ano ______
Nome: _____________________________________________ Data: ____/____/_____
Leia o texto abaixo.
CONSELHO
(Adilson Bispo / Zé Roberto)
“ Deixe de lado esse baixo astral
Erga a cabeça enfrente o mal
Que agindo assim será vital para o seu coração.
É que em cada experiência se aprende uma lição
Eu já sofri por amar assim
Me dediquei mas foi tudo em vão
Pra que se lamentar
Se em sua vida pode encontrar
Quem te ame com toda força e ardor
Assim sucumbirá a dor (tem que lutar)
Tem que lutar
Não se deixe abater
Só se entregar
A quem te merecer
Não estou dando nem vendendo
Como o ditado diz
O meu conselho é pra te ver feliz”
Questão 01
A letra do samba tem como tema:
(A) o baixo astral.
(B) a dor.
(C) o amor não correspondido.
(D) a luta.
Questão 02
Segundo o autor da letra:
(A) ele nunca sofreu por amor.
(B) na dor também se aprende uma lição.
(C) a dor sucumbirá com outra decepção.
(D) a luta só tem sentido se for por amor.
Questão 03
O ditado popular a que se refere a letra do samba no verso 16 está corretamente reproduzido em:
(A) “Mais vale um pássaro na mão que dois voando”.
(B) “Se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia”.
(C) “É na necessidade que se conhece o amigo”.
(D) “Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe”.
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Leia o texto abaixo.
CADERNOS DE JOÃO
(…) Na última laje de cimento armado, os trabalhadores cantavam a nostalgia da terra ressecada.
De um lado era a cidade grande: de outro, o mar sem jangadas.
O mensageiro subiu e gritou:
- Verdejou, pessoal!
Num átimo, os trabalhadores largaram-se das redes, desceram em debandada, acertaram as
contas e partiram.
Parada a obra.
Ao dia seguinte, o vigia solitário recolocou a tabuleta: “Precisa-se de operários”, enquanto o
construtor, de braços cruzados, amaldiçoava a chuva que devia estar caindo no Nordeste.
(Anibal Machado, Cadernos de João )
Questão 04
De acordo com o texto, a palavra “Verdejou” significa:
(A) a saudade dos trabalhadores.
(B) o mar sem jangadas.
(C) a parada da obra.
(D) a chuva caindo no Nordeste.
Leia o texto abaixo.
LIBERDADE
É não depender de droga nenhuma pra viver.
Você sabia que os remédios sem indicação médica, a cola de sapateiro, o álcool e o cigarro são as
drogas mais consumidas no Brasil? São as mais comuns e, por isso mesmo, muito traiçoeiras. Porque o
pior de toda droga nem é o risco de morte, é a certeza de uma vida de dependência. Quem ainda acredita
que as drogas libertam, é candidato a escravo. Porque a outra palavra para liberdade é independência.
Ministério da Saúde – Brasil: Governo Federal
Questão 05
O gênero do texto acima é:
(A) uma notícia.
(B) um relato.
(C) uma propaganda.
(D) um anúncio publicitário.
Questão 06
A finalidade do texto é
(A) chamar a atenção para os malefícios da dependência química.
(B) alertar as pessoas para o uso indevido de remédios.
(C) informar sobre todos os tipos de drogas existentes.
(D) buscar soluções para os usuários das drogas mais consumidas.
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Leia o texto abaixo.
Questão 07
Segundo o texto, o motorista brasileiro:
(A) respeita com naturalidade os sinais de trânsito.
(B) interpreta com correção as placas de rua.
(C) faz exatamente o oposto das regras fixadas.
(D) segue em frente quando o guarda não está olhando.
Questão 08
No texto ao lado, a última frase que sintetiza toda
linguagem verbal e não verbal anterior, apresenta o
seguinte vício de linguagem:
(A) solecismo (desviar-se da norma culta na construção
sintática).
(B) pleonasmo (repetição desnecessária de uma ideia).
(C) eco: (repetição de palavras terminadas pelo mesmo
som).
(D) ambiguidade (construir frase que apresente mais de
um sentido).
Leia o texto abaixo.
O filho do alfaiate chega para o pai lá no fundo da loja e pergunta:
– O terno marrom encolhe depois de lavado?
– Por que você quer saber filho?
– O freguês é quem quer saber.
– Ele já experimentou?
– Já.
– Ficou largo ou apertado?
– Largo.
– Então diz que encolhe.
(ZIRALDO, Novas anedotinhas do Bichinho da maçã. 15. ed.
São Paulo:Melhoramentos, 2005. P. 22)
Questão 09
Que valor semântico a palavra em destaque no último período do texto estabelece entre a oração
anterior e a oração seguinte:
(A) adição.
(B) oposição.
(C) conclusão.
(D) explicação.
Questão 10
O humor da anedota abaixo é gerado pelo seguinte fato:
(A) o terno não ficou largo no cliente.
(B) a resposta do pai ser oposta a do cliente.
(C) a cor do terno interferir na lavagem do mesmo.
(D) o filho não conhecer sobre as mercadorias da loja.
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Leia o texto abaixo
O MITO DO AUTOMÓVEL
O automóvel é o símbolo máximo das sociedades modernas. A demanda de automóveis teve um
aumento tão rápido que em apenas algumas décadas transformou a indústria automobilística num dos
motores da economia de num dos motores da economia de mercado. Mas isso ocorreu porque os carros
satisfazem inúmeras necessidades, anseios e fantasias dos homens e das mulheres de hoje – em especial
o sonho da liberdade de movimentos. Qual será o futuro desse fruto do casamento do sonho com a
técnica? Não corremos talvez o risco de ver nossa liberdade de possuir um carro vir a transformar-se em
escravidão a esse mesmo carro?
(Correio da UNESCO. Fundação Getúlio Vargas).
Questão 11
Ao empregar o verbo na primeira pessoa do plural em “Não corremos talvez o risco de...” o autor
do texto refere-se:
(A) a ele mesmo e mais uma pessoa.
(B) a apenas ele mesmo.
(C) a ele e a todos da sociedade moderna.
(D) às pessoas que integram a sociedade moderna.
Leia o texto abaixo.
TREM DAS ONZE
(Adoniran Barbosa)
Não posso ficar nem mais um minuto com você
Sinto muito amor, mas não pode ser
Moro em Jaçanã,
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã.
Além disso, mulher
Tem outra coisa,
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar,
Sou filho único
Tenho minha casa para olhar
E eu não posso ficar.
Questão 12
Ao longo da letra da música, o autor lista uma série de argumentos para sustentar uma
determinada tese, essa tese refere-se:
(A) ao fato de não poder ficar nem mais um minuto com a namorada.
(B) ao fato de o trem sair às 11h.
(C) ao fato de ter de dormir fora de casa.
(D) ao fato de a mãe do rapaz não dormir enquanto ele não chegar.
Questão 13
Das afirmativas abaixo, qual apresenta um argumento utilizado pelo autor da música:
(A) Ele mora em uma cidade vizinha.
(B) O trem só passa uma vez por dia.
(C) Ele precisa chegar em casa para que sua mãe durma.
(D) Ele não tem pai e precisa olhar a casa.
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Leia o texto abaixo.
A LÍNGUA DE AVATAR
[…] Em Avatar, o artifício mais engenhoso fica
por conta do idioma concebido pelo linguista Paul
Frommer para o planeta Pandora, palco dos
conflitos entre humanos e os seres da raça Na’vi.
Em 2005, Cameron entregou a Frommer, então
chefe do departamento de Linguística da
University of Southern California, um roteiro que
continha, entre outras coisas, 30 termos do que
viria a ser a língua fictícia – em sua maioria
nomes de personagens e animais – cuja
sonoridade assemelhava-se à das línguas
polinésias. A partir disso, o linguista criou um
vocabulário alienígena composto por mil
palavras, com estruturas sintáticas e morfológicas
emprestadas de diversas línguas, com
preferência pelas mais exóticas, como o persa e
algumas africanas.
Questão 14
No texto a expressão em destaque pode ser
substituída pelo termo:
A) Avatar.
B) Pandora.
C) Na’vi.
D) Califórnia.
Leia o trecho abaixo.
“O casal chegou à noite. Estavam cansados da viagem; ela, grávida, não se sentia bem. Foram
procurar um lugar onde passar a noite. Hotel, hospedaria, qualquer coisa serviria, desde que não fosse
muito caro.” [...]
Questão 15
Na oração em destaque, a omissão do acento indicador de crase altera o sentido. Tal fato também
ocorre em:
(A) Entreguei vários livros à sua professora.
(B) Corri até à varanda para ver a banda passar.
(C) Matheus assistiu à minha apresentação.
(D) Saíram às duas.
Leia os textos abaixo.
Questão 16
De acordo com a leitura desses textos, é possível concluir em relação ao tema que:
(A) apresentam um desejo de encontrar um novo amor que está distante.
(B) exprimem a ansiedade pelo reencontro com a pessoa amada.
(C) ambos não têm boas notícias da pessoa amada que está longe.
(D) exprimem o sofrimento de pessoas que não têm o amor correspondido.
Texto I
Sempre procurando, mas ela não vem
E esse aperto no fundo do peito
Desses que o sujeito não pode aguentar
Ah! Esse aperto aumenta meu desejo
E não vejo a hora de poder lhe falar.
Targino Gondim, Manuca, Raimundinho do Adordeon.
In Gilberto Gil. CD Eu, tu eles.
Texto II
Ai eu, coitada, como vivo em gram cuidado
Por meu amigo que tarda e nom vejo!
Muito me tarda
O meu amigo da Guarda!
Dom Sancho I. In Elsa Gonçalves. A lírica galego-portuguesa.
Lisboa, Comunicação, 1983.
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Leia o texto abaixo.
O QUE DIZEM AS CAMISETAS
(Fragmento)
Apareceram tantas camisetas com inscrições, que a gente estranha ao deparar com uma que não
tem nada escrito.
– Que é que ele está anunciando? – indagou o cabo eleitoral, apreensivo. – Será que faz
propaganda do voto em branco? Devia ser proibido!
– O cidadão é livre de usar a camiseta que quiser – ponderou um senhor moderado.
– Em tempo de eleição, nunca – retrucou o outro. – Ou o cidadão manifesta sua preferência política
ou é um sabotador do processo de abertura democrática.
– O voto é secreto.
– É secreto, mas a camiseta não é, muito pelo contrário. Ainda há gente neste país que não
assume a sua responsabilidade cívica, se esconde feito avestruz e...
– Ah, pelo que vejo o amigo não aprova as pessoas que gostam de usar uma camiseta limpinha,
sem inscrição, na cor natural em que saiu da fábrica.
(...).
DRUMMOND, Carlos. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, p. 38-40.
Questão 17
O conflito em torno do qual se desenvolveu a narrativa foi o fato de:
(A) alguém aparecer com uma camiseta sem nenhuma inscrição.
(B) muitas pessoas não assumirem sua responsabilidade cívica.
(C) um senhor comentar que o cidadão goza de total liberdade.
(D) alguém comentar que a camiseta, ao contrário do voto, não é secreta.
Leia o texto abaixo.
BOA AÇÃO
(...) De repente, zapt, a cusparada veio lá do alto do edifício e varreu-lhe o braço direito que nem
onda de ressaca. Horror, nojo, revolta: no meio das três sensações, o triste consolo de não ter sido no
rosto, nem mesmo no vestido.
Como limpar “aquilo” sem se sujar mais? Teve ímpeto de atravessar a rua, a praia, meter-se de
ponta cabeça no mar. Depois veio a ideia de entrar no primeiro edifício, apertar a primeira campainha,
rogar em pranto à dona da casa: “Me salve desta imundície!”
ANDRADE, Carlos Drummond de. Boa ação. In: Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: José Olympio, 1971.
Questão 18
O uso das aspas no trecho “Me salve desta imundície!” revela:
(A) a revolta pela situação vivida.
(B) a intenção de fala do personagem.
(C) o destaque dado a palavras do texto.
(D) o estranhamento da personagem diante do fato.
Questão 19
A opinião do autor em relação ao fato comentado está em:
(A) “... a cusparada veio lá do alto do edifício...”
(B) “... não ter sido no rosto, nem mesmo no vestido...”
(C) “... varreu-lhe o braço direito que nem onda de ressaca.”
(D) “... apertar a primeira campainha...”
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Leia os textos abaixo.
Texto I
MONTE CASTELO
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor, eu nada seria.
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade;
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece.
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vence o vencedor;
É um ter com quem nos mata lealdade,
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado, e todos dormem, todos dormem,
todos dormem.
Agora vejo em parte,
Mas então veremos face a face.
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
Legião Urbana. As quatro estações. EMI, 1989 – Adaptação de
Renato Russo: I Coríntios 13 e So- neto 11, de Luís de Camões.
Texto II
SONETO 11
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Luís Vaz de Camões. Obras completas.
Lisboa: Sá da Costa, 1971.
Questão 20
O texto I difere do texto II
(A) na constatação de que o amor pode levar até à morte.
(B) na exaltação da dor causada pelo sofrimento amoroso.
(C) na expressão da beleza do sentimento dos que amam.
(D) na rejeição da aceitação passiva do sofrimento amoroso.
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Leia o texto abaixo.
O ÚLTIMO POEMA
Manuel Bandeira
Assim eu quereria o meu último poema. Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos
intencionais Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas Que tivesse a beleza das flores quase sem
perfume A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos A paixão dos suicidas que
se matam sem explicação.
Disponível em http://www.celipoesias.net/manuel-bandeira/poesia1.htm, acessado em 07 de novembro de 2012.
Questão 21
A repetição do termo QUE no 2º, 3º e 4º versos do poema, produz o efeito de:
(A) ênfase
(B) continuidade
(C) dúvida.
(D) hesitação.
Leia o texto abaixo.
QUAL É A FUNÇÃO DE UM JARDIM?
A palavra jardim vem do hebreu e significa “proteger”. Um jardim, portanto, é um local de cultivo e
proteção das plantas. Ele pode servir para pequenos propósitos, como o simples desejo de desfrutar a
beleza das flores, ou até trazer benefícios à saúde.
Na verdade, as características e funções dos jardins mudaram ao longo dos anos. Para não nos
perdermos nesse caminho, melhor dividirmos os jardins em tipos, com características próprias e que
representem diferentes fases da História.
(Revista Ciências Hoje das Crianças, número 200, pág.3)
Questão 22
Pela leitura do texto, pode-se entender que o jardim apresenta uma função secundária, que é:
(A) proteger as plantas.
(B) cultivar plantas.
(C) desfrutar a beleza das flores.
(D) representar diferentes fases da História.
Leia o texto abaixo.
O JARDINEIRO
Orquídeas, girassóis e margaridas,
perpétuas,amarílise, hortênsias
são flores bem cuidadas, coloridas,
tratadas com a maior das paciências.
De traços belos, raros e precisos,
é um quadro perfumado esse jardim
Há lírios, rosas, dálias e narcisos,
Begônias, buganvílias e um jasmim.
Na lida sai janeiro, entra janeiro,
trabalha com prazer e sem atalho,
faz bem o seu dever, o jardineiro.
As flores são os frutos do seu trabalho.
São elas tão vistosas e agradáveis
Que todos querem ver as suas cores.
- Quem é o jardineiro? – Indagam, amáveis
- O lindo Jardim das Flores!
Marcelo R. L. Oliveira
(Revista Ciências Hoje das Crianças, úmero 200, contracapa)
Questão 23
Nesse texto, o verso que estabelece valor de consequência em relação ao verso anterior é:
(A) “tratadas com a maior das paciências”.
(B) “São elas tão vistosas e agradáveis”.
(C) “que todos querem ver as suas cores”.
(D) “- Quem é o jardineiro? – Indagam, amáveis”.
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